7 Erros Comuns em Segurança Digital e Como Evitá-los

Você ainda comete erros simples que colocam seus dados em risco? Descubra os 7 deslizes mais comuns em segurança digital, com exemplos reais e dicas de como evitá-los para proteger suas informações.

TECNOLOGIA

TechNow360

4/29/20254 min read

Em tempos de hiperconexão, manter a segurança digital deixou de ser uma opção para se tornar uma questão de sobrevivência online. Mesmo com o aumento da conscientização sobre cibersegurança, muita gente continua cometendo erros simples que abrem portas para golpes, vazamentos e prejuízos. Neste post, vamos revelar os 7 principais erros que muitos ainda cometem, trazendo exemplos reais de falhas que marcaram os últimos anos — para que você aprenda com eles e proteja seus dados de verdade.

1. Usar Senhas Fracas e Repetidas

Ainda hoje, senhas como “123456” ou “admin” aparecem no topo dos rankings de senhas mais usadas. O problema é que essas combinações simples podem ser quebradas em segundos por ferramentas de força bruta. Além disso, repetir a mesma senha em vários serviços aumenta o estrago caso uma conta seja invadida.

Um exemplo marcante ocorreu no vazamento de dados do LinkedIn, em 2021. Mais de 700 milhões de contas foram expostas — muitas delas usavam senhas fracas e repetidas, o que facilitou a invasão de perfis em outros serviços como e-mails e plataformas financeiras.

💡 O que fazer: Crie senhas fortes, únicas e utilize um gerenciador confiável para armazená-las com segurança.

2. Ignorar Atualizações de Sistemas e Softwares

Muita gente adia atualizações automáticas por pura conveniência. O problema é que essas atualizações geralmente contêm correções críticas para falhas de segurança.

Foi justamente essa negligência que abriu caminho para o ataque global de ransomware WannaCry, em 2017. O vírus explorava uma falha no Windows chamada EternalBlue — já corrigida pela Microsoft, mas ignorada por milhões. O resultado? Hospitais, empresas e governos em mais de 150 países ficaram paralisados, inclusive no Brasil.

💡 O que fazer: Mantenha o sistema operacional, antivírus e aplicativos sempre atualizados. Habilite atualizações automáticas.

3. Clicar em Links ou Anexos de E-mails Suspeitos (Phishing)

Os golpes de phishing se tornaram cada vez mais realistas. Eles usam nomes de empresas conhecidas, imitam identidades de colegas e criam senso de urgência para enganar.

Um caso notório aconteceu com o Twitter em 2020, quando hackers enganaram funcionários com e-mails falsos, obtiveram acesso interno e publicaram mensagens em contas como Elon Musk, Apple e Barack Obama, promovendo um golpe com criptomoedas.

💡 O que fazer: Desconfie de e-mails com erros de português, promessas tentadoras ou urgência. Sempre verifique o endereço do remetente e evite clicar diretamente nos links.

4. Conectar-se a Redes Wi-Fi Públicas Sem Proteção

Cafeterias, aeroportos, shoppings… redes públicas estão por toda parte — e com elas, o risco de interceptações. Um criminoso pode criar uma rede com nome semelhante ao do local (“Café-WiFi-Free”) e capturar tudo o que você digita.

Em eventos de tecnologia nos EUA e Europa, especialistas demonstraram como ataques do tipo “man-in-the-middle” são eficazes para roubar senhas, inclusive de apps bancários.

💡 O que fazer: Use redes móveis sempre que possível. Se precisar usar Wi-Fi público, ative uma VPN para criptografar a conexão.

5. Não Utilizar Autenticação de Dois Fatores (2FA)

Mesmo com senhas fortes, sem 2FA sua conta pode ser facilmente comprometida após um vazamento. O 2FA exige uma segunda etapa de verificação, como um código enviado por SMS ou aplicativo.

Em 2022, uma empresa perdeu acesso ao Google Workspace após um funcionário ter sua senha exposta num vazamento anterior. A conta não tinha autenticação de dois fatores, facilitando o acesso dos criminosos.

💡 O que fazer: Ative o 2FA em todas as suas contas importantes. Use aplicativos como Google Authenticator, Authy ou Microsoft Authenticator.

6. Compartilhar Dados Pessoais em Excesso nas Redes Sociais

É comum postar o nome do pet, cidade onde nasceu ou o nome da mãe — dados usados em perguntas de segurança ou para tentar recuperar senhas. Criminosos aproveitam essas informações públicas para criar ataques direcionados.

Durante os protestos em Hong Kong, em 2019, ativistas foram identificados por meio de dados publicados em redes sociais, como fotos e check-ins, mostrando como o excesso de exposição pode ser perigoso.

💡 O que fazer: Reavalie suas configurações de privacidade. Compartilhe menos e pense antes de divulgar informações sensíveis.

7. Não Fazer Backups Regulares

Muita gente só se lembra do backup quando perde tudo. E nessa hora, pode ser tarde demais. Vírus, falhas no HD ou roubo de dispositivo podem apagar anos de dados valiosos.

O ataque ao oleoduto da Colonial Pipeline em 2021, nos EUA, paralisou o fornecimento de combustível e causou prejuízos enormes. A empresa só conseguiu retomar as operações depois de pagar o resgate — pois não tinha backups confiáveis para restaurar os sistemas.

💡 O que fazer: Faça backups automáticos regularmente. Use pelo menos dois locais diferentes: um na nuvem e outro físico (como HD externo).

Conclusão

A segurança digital está em suas mãos — literalmente. Pequenos descuidos podem abrir brechas enormes para ataques. Ao evitar esses 7 erros e adotar boas práticas no dia a dia, você fortalece sua proteção e garante mais tranquilidade no mundo online.

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