Jogos que Curam: 7 Games Usados no Tratamento de Doenças ao Redor do Mundo
A ideia de que os videogames são apenas formas de entretenimento está ficando no passado. Na última década, médicos, cientistas e desenvolvedores passaram a explorar o potencial terapêutico dos jogos, e os resultados são surpreendentes. De distúrbios psicológicos à reabilitação física, os games estão se tornando ferramentas reais no tratamento de doenças. Neste post, vamos conhecer 7 games que estão ajudando pessoas em todo o mundo a melhorar sua saúde
GAMES
TechNow360
5/26/20253 min read
Já imaginou usar videogames como tratamento médico? Cada vez mais, jogos eletrônicos estão sendo usados para aliviar dores, tratar distúrbios emocionais e até ajudar na luta contra o câncer. Descubra como a tecnologia está transformando a saúde no post a seguir.
1. EndeavorRx – TDAH Infantil
Desenvolvido pela Akili Interactive e aprovado pela FDA (agência reguladora dos EUA), o EndeavorRx é o primeiro game receitado oficialmente como tratamento. Voltado para crianças entre 8 e 12 anos com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o jogo estimula o foco e o controle cognitivo por meio de desafios visuais e auditivos.
2. Sea Hero Quest – Pesquisa sobre Alzheimer
Criado em parceria com neurocientistas, o Sea Hero Quest é um jogo de navegação que coleta dados sobre como as pessoas se orientam no espaço. Isso auxilia em pesquisas sobre Alzheimer, ajudando os cientistas a entenderem os primeiros sinais da doença relacionados à perda de orientação espacial.
3. SPARX – Combate à Depressão em Jovens
SPARX (Smart, Positive, Active, Realistic, X-factor) é um RPG criado na Nova Zelândia voltado para adolescentes com sintomas de depressão. O game ensina habilidades de terapia cognitivo-comportamental (TCC) de forma interativa, ajudando os jovens a entender e controlar suas emoções.
4. SnowWorld – Alívio da Dor em Pacientes Queimados
Um dos usos mais impactantes dos games na medicina é o SnowWorld, um jogo em realidade virtual projetado para pacientes queimados. Durante procedimentos dolorosos, como a troca de curativos, os pacientes são imersos em um mundo gelado e lúdico, reduzindo a percepção da dor em até 50%.
5. MindLight – Ansiedade Infantil
MindLight é um jogo que usa sensores de EEG para monitorar a atividade cerebral e ajustar a jogabilidade de acordo com o estado emocional da criança. O objetivo é ajudar crianças com ansiedade a desenvolverem autocontrole emocional e habilidades de enfrentamento.
6. Re-Mission – Luta contra o Câncer
Desenvolvido pela ONG HopeLab, Re-Mission é um jogo onde o jogador controla um nanorrobô que combate células cancerígenas dentro do corpo humano. Direcionado a adolescentes com câncer, o game ajuda a aumentar o engajamento com o tratamento, adesão às medicações e o otimismo.
7. VR Games – Tratamento de Fobias e TEPT
Jogos em realidade virtual têm sido usados para tratar fobias (como medo de altura ou voar) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). A exposição gradual a situações desencadeadoras em ambientes controlados permite que os pacientes enfrentem seus medos de forma segura e progressiva.
O que podemos esperar do futuro?
Com a popularização de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e inteligência artificial, os jogos têm potencial para se tornarem ferramentas terapêuticas ainda mais poderosas. A tendência é que cada vez mais games sejam projetados com objetivos médicos e integrados aos tratamentos tradicionais.
Conclusão:
Os games estão ultrapassando os limites do entretenimento e entrando em territórios antes impensáveis: a medicina, a psicologia e a reabilitação. Eles estão ajudando a tratar, aliviar e transformar vidas. E isso é apenas o começo.
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